Esse estigma cria obstáculos e aumenta os desafios do dia a dia do vendedor, que já enfrenta o difícil papel de lidar com os múltiplos perfis de clientes, bem como a concorrência quase predatória, que aumenta a cada dia.
Confesso que, no passado, eu também não enxergava o valor de um vendedor.
Quando, no início da minha carreira profissional, por volta dos 19 anos, trabalhando como contato publicitário, eu era chamado de vendedor, me sentia até ofendido. Era como se, na minha concepção, ser vendedor era ser desonesto, enganador e despreparado.
Mas hoje eu vejo. Vejo que você, vendedor é um batalhador, um guerreiro, alguém que, como eu disse, enfrenta a dura missão de atender pessoas, cada uma com sua personalidade, seus gostos, suas necessidades, suas expectativas. Alguns clientes são amáveis, simpáticos, compreensivos e justos. Mas muitos são o oposto, tratando o vendedor de forma grosseira. Há clientes difíceis (leia mais sobre cliente difícil, clicando AQUI).
Hoje, eu vejo que você, vendedor, é essencial. O que seria das empresas sem receita? Até mesmo empresas filantrópicas necessitam de recursos financeiros para sobreviver. O faturamento que proporciona o funcionamento e o crescimento das empresas vem do trabalho do vendedor. O faturamento que permite a contratação e a geração de renda de pessoas, uma boa estrutura de trabalho, o giro da economia e a prosperidade da comunidade, vem do trabalho do vendedor.
Hoje, eu vejo que você, vendedor, é um realizador, aquele profissional que faz acontecer, que é capaz de prosperar, por mérito próprio. Você é um empreendedor, aquele que enxerga oportunidade nas dificuldades.
Vejo que o vendedor é um sonhador, alguém que acredita que é possível ganhar mais e está sempre correndo atrás desse sonho.
Então, sim, VENDEDOR É UMA PROFISSÃO!
É claro que precisamos reconhecer que nem todos cumprem o seu papel. Afinal, há maus profissionais em todas as profissões: maus médicos, maus engenheiros, maus advogados, maus professores e, também, maus vendedores.